Frederico Neves, presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, determinou em liminar divulgada nesta quinta-feira, 15 de maio, o fim da greve dos policiais militares do estado. A ordem é de que a categoria retome imediatamente ao trabalho. Caso os policiais insistam continuar o movimento grevista, o Movimento Independente da Polícia Militar, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares e a Associação de Praças e Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco serão multadas em R$ 100 mil por dia de paralisação. A greve foi decidida ontem durante uma assembleia da categoria. O governo do estado entrou com uma ação na Justiça pernambucana para tentar impedir a greve.O desembargador, que considerou o pedido de declaração de ilegalidade e abusividade da greve feito pelo goveno do estado, explicou que se baseou em entendimento do Supremo Tribunal Federal. Para o Supremo, os profissionais que exercem atividades como as de manutenção da ordem pública, da segurança pública e os serviços de saúde não estão incluídos no grupo de servidores alcançados pelo direito de greve. Como medida preventiva, o governo federal autorizou o envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar a segurança do povo pernambucano. A decisão do Ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União em resposta ao pedido feito pelo governador João Lyra Neto.
De acordo com representantes do governo de Pernambuco, a negociação fechada em 2011 com policiais e bombeiros militares previu reajuste de salários nos anos de 2012, 2013 e 2014. Pelo acordo aprovado pelos grevistas, o reajuste, este ano, chega a 14,55%. *Com informações: Agência Brasil
De acordo com representantes do governo de Pernambuco, a negociação fechada em 2011 com policiais e bombeiros militares previu reajuste de salários nos anos de 2012, 2013 e 2014. Pelo acordo aprovado pelos grevistas, o reajuste, este ano, chega a 14,55%. *Com informações: Agência Brasil
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